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quarta-feira, agosto 23, 2006

PP-PSOE QUEREM ESTATUTO GALEGO MENOR QUE O CATALÃO !

O senhor espanhol José Blanco do PsoE volve a reclamar a definição da Galiza no preâmbulo do novo estatuto como "nazón de Breogán".

Esta é uma grave aldragem e um despreço para com Galiza.

Tourinho e o PsoE querem relegar á Galiza a uma posição por detrás de Catalunha e o Pais Basco e igualar-nos a regiões espanholas como Múrcia, Extremadura, o Madrid...

Isto não devera ser permitido polo Bng.

O Estatuto não é solução, mas se o novo estatuto é o que esses merdeiros querem que seja será ainda menos solução.

Os galeguistas moderados coma eu, postamos pola auto-determinação e a independência para instaurar uma República Galega, mas se ficamos com um estatuto que não reconheza nem no preâmbulo a mesma categoria que a Catalunya, começamos mal.

ESPANHÓIS FORA DA GALIZA !!!!

Por onde vai sair o Bng???

Impõe-se a movilização cidadá para o reconhecimento efectivo dos nossos direitos nacionais.

QUEM QUEIMA OS NOSSOS MONTES ?

Esta fim de semana coa volta do bom tempo, podemos percatarnos da verdadeira dimensão sa sabotagem terrorista e assassina que asolou o nosso pais há uns dias. A volta do bom tempo não trae lumes. Isto siginifica que os terroristas tinham a orde de atacar nesses dez dias sinalados.

A orde chamou a retirada e as hienas retiraram-se para as suas cobachas. Já cumpriram com os seus objectivos? Os danos são imensos.

É quase impossível que a informação espanhola não tenha mais dados ao respeito destes ataques que os que lemos nos mídia. O fascismo espanhol utiliza já a catastrofe no debate político "bipartidista" espanhol. O P(OS)E começa a mirar para um outro lado e já não fala de sabotagem nem de tramas organizadas.

O senhor espanhol Zaplana (cuja honradez está em entredito por suposta corrução) atréve-se a intervir no debate político verquendo opiniões sectárias e profundamente desconhecedoras da realidade galega. Só escutar a este senhor produze-nos náuseas. Estes ataques contra pessoas, flora, animais, paisagem e o nosso meio em geral implicam um grande salto qualitativo na luta estratégica para freiar a toma de consciência nacional na Galiza, para freiar o nosso progresso político.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Estamos fartos de sermos uma colónia

Galiza continua a ser uma colónia ou neo-colónia do estado espanhol. Esta caracterização não é uma proposta teórica gratuita senão que responde a uma série de factos reais que persistem ao longo da nossa história passada e recente.

Realidades como o facto de sermos exportadores de produtos básicos dos sectores primários (baixo valor acrescentado) e de energia e insumos básicos para a indústria espanhola e importadores de bens de capital e produtos industriais e de consumo elaborados.

Exportadores de mão de obra barata ao estado e fora dele.

De sermos condenados a desmantelar os nossos sectores produtivos tradicionais como o agro e a pesca e receber a cámbio um projecto de convertermo-nos em colópnia turística de luxo para os oligarcas espanhóis.

De sofrer no nosso território industrias de enclave contaminantes.

Exportadores de de mão de obra barata.

Exportadores de recursos financeiros: drenagem financeira.

De receber as pensões e salários mais baixos do estado.

De sermos “periféricos” no seu projecto de vertebração espanhola que prima o eixo Andaluzia-Madrid-Levante-Catalunha-França e `portanto adiados todos os projectos básicos de infraestruturas de comunicação e telecomunicações.

(...)

De sermos carentes de instituições políticas próprias nas que podamos tracejar e implementar as medidas que nos liberem de umas circunstâncias que nos levam para a desaparição como colectividade humana diferenciada, como nação.

(...)

De sermos interditos a podermos empregar a nossa língua com normalidade. De poder elegir o galego como língua veícular no ensino e nas nossas relações nos distintos âmbitos.

De sermos receptores de uma educação e mass-midia que reproduzem e perpetuam a ideologia da “normalidade”. A ideologia e cosmovissão do que tira lucro de tal situação de postração da Galiza.

(...)

Enfim, de sermos produto de uma história que escrevem por nós desque trespassaram as nossas fronteiras na sua teima de “Doma e castração de Galiza” os enviados dos chamados “Reyes Católicos” espanhóis.
.../...

ESTATUTO NÃO, AUTO-DETERMINAÇÃO

Esta-se a preparar um novo estatuto regional para a Galiza. Um novo engano ao povo galego. Um adiar a resolução rigorosa dos nossos problemas socio-económicos e culturais.Uma farsa está a ser bailada por todos os actores do teatro das instituições coloniais.Muitos dirão que é um passo mais.É certo. Um passo mais para o suicídio.

A Galiza não é os Paises Catalães que necessitam ao resto do estado espanhol como mercado dos seus produtos. Nós tambêm vendemos na Espanha, mas o nosso futuro é Portugal, é França e o resto da Europa atlática e continental. O cinto que nos aperta por força ao estado espanhol impede que exprimamos libremente as nossas potencialidades comerciais e tambêm culturais. Galiza necessita ser livre para ser. Necessita ser um estado para estar firmemente unida, sim unida, ao resto do estado espanhol, Portugal e Europa.

Hoje estamos afastados dos eixos do comércio e poder na Península. Os mesmos que dizem defender a unidade de não sei que entes etéreos, são os que isolam Galiza. A independência nacional nos unirá por fim com Portugal e os povos espanhóis. Já poderemos ser irmão dos espanhóis se somos livres. Já não serám mirados como ameaças e abusadores e ladrões senão como vizinhos. O mesmo para os catalães e bascos, tão ágeis eles em aproveitar a honradez e o trabalho dos galegos.

Galiza deve ser livre para agasalhar Europa e ao mundo. Para receber ao galegos da diáspora forçosa. Aos exilados. Para começar a trabalhar de maneira autocentrada em nós e desenvolver as nossas potencialidades económicas, culturais e solidárias como o resto dos povos livres.

A humanidade merece a um povo galego que cointribua ao esforço pola superação das opressões socias e nacionais. Um povo galego que viva em um marco de igualdade de oportunidades nacionais. Que possa mostrar para o que val. Que possa agir sem imposições imperialistas vizinhas.

É inaceitável a repressão de galeguistas pelo facto de ter umas ideias distintas do projecto hispano peninsular de asolagamento dos povos e latrocínio das nossas riquezas.A democracia semelha não ter arrivado ainda à Galiza.

FOGOS PROVOCADOS ESTRATEGICAMENTE QUEIMAM GALIZA

Depois de uma longa parêntese na edição deste blog voltamos à cárrega dando conta já não de uma nova senão verquendo uma opinião ao respeito da desfeita ecológica que asolou Galiza até há uns dias.

Centos de lumes porovocados que semelham seguir um patrão geográfico e o princípio de producir o máximo dano possível pola proximidade aos núcleos de população e aos vieiros de trânsito.

Como conseqüência, mais de 70.000 Ha. calcinadas. Casas ardidas, miles de animais mortos e feridos e o que é mais grave: um mínimo de 4 ou 5 pessoas falecidas nos incêndios.

Isto significa um grave atentado contra o nosso património ecológico, um assassintao de pessoas e uma sabotagem política de primeira ordem.

É certo que existem umas causas estruturais que propiciam os lumes. Desvalorização dos recursos florestais, abandono do rural, dúzias de conflitos menores de tudo tipo...mas o acontecido este ano, e devido à concentração no espaço e no tempo dos incêndios, leva a considerar uma nova forma de actuar e portanto novos interesses ou a coordinação dalguns já existentes.

Seguiremos a reflexionar sobre estes acontecimentos.