Galiza continua a ser uma colónia ou neo-colónia do estado espanhol. Esta caracterização não é uma proposta teórica gratuita senão que responde a uma série de factos reais que persistem ao longo da nossa história passada e recente.
Realidades como o facto de sermos exportadores de produtos básicos dos sectores primários (baixo valor acrescentado) e de energia e insumos básicos para a indústria espanhola e importadores de bens de capital e produtos industriais e de consumo elaborados.
Exportadores de mão de obra barata ao estado e fora dele.
De sermos condenados a desmantelar os nossos sectores produtivos tradicionais como o agro e a pesca e receber a cámbio um projecto de convertermo-nos em colópnia turística de luxo para os oligarcas espanhóis.
De sofrer no nosso território industrias de enclave contaminantes.
Exportadores de de mão de obra barata.
Exportadores de recursos financeiros: drenagem financeira.
De receber as pensões e salários mais baixos do estado.
De sermos “periféricos” no seu projecto de vertebração espanhola que prima o eixo Andaluzia-Madrid-Levante-Catalunha-França e `portanto adiados todos os projectos básicos de infraestruturas de comunicação e telecomunicações.
(...)
De sermos carentes de instituições políticas próprias nas que podamos tracejar e implementar as medidas que nos liberem de umas circunstâncias que nos levam para a desaparição como colectividade humana diferenciada, como nação.
(...)
De sermos interditos a podermos empregar a nossa língua com normalidade. De poder elegir o galego como língua veícular no ensino e nas nossas relações nos distintos âmbitos.
De sermos receptores de uma educação e mass-midia que reproduzem e perpetuam a ideologia da “normalidade”. A ideologia e cosmovissão do que tira lucro de tal situação de postração da Galiza.
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Enfim, de sermos produto de uma história que escrevem por nós desque trespassaram as nossas fronteiras na sua teima de “Doma e castração de Galiza” os enviados dos chamados “Reyes Católicos” espanhóis.
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2 comentários:
Yo es que lo de colonia..., no lo acabo de ver...
Aunque eau de toilette,..., tampoco,
yo que se...
mejor perfume?, te parece?...
no se
y a todo esto, como se decía en mis tiempos, Que dice la U, colonia o chamú?
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