Páginas

sábado, dezembro 31, 2005

NOVO CICLO DE PRIVAÇÃO DA LIBERDADE NACIONAL DO NOSSO POVO



Está-se a preparar um novo estatuto regional para a Galiza. Um novo engano ao povo galego. Um adiar a resolução rigorosa dos nossos problemas socio-económicos e culturais.Uma farsa está a ser bailada por todos os actores do teatro das instituições coloniais.Muitos dirão que é um passo mais.É certo. Um passo mais para o suicídio. A Galiza não é os Paises Catalães que necessitam ao resto do estado espanhol como mercado dos seus produtos. Nós tambêm vendemos na Espanha, mas o nosso futuro é Portugal, é França e o resto da Europa atlántica e continental. O cinto que nos aperta por força ao estado espanhol impede que exprimamos libremente as nossas potencialidades comerciais e tambêm culturais. Galiza necessita ser livre para ser. Necessita ser um estado para estar firmemente unida, sim unida, ao resto do estado espanhol, Portugal e Europa. Hoje estamos afastados dos eixos do comércio e poder na Penínsul. Os mesmos que dizem defender a unidade de não sei que entes etéreos, são os que isolam Galiza. A independência nacional nos unirá por fim com Portugal e os povos espanhóis. Já poderemos ser irmão dos espanhóis se somos livres. Já não serám mirados como ameaças e abusadores e ladrões senão como vizinhos. O mesmo para os catalães e bascos, tão ágeis eles em aproveitar a honradez e o trabalho dos galegos.Galiza deve ser livre para agasalhar Europa e ao mundo. Para receber ao galegos da diáspora forçosa. Aos exilados. Para começar a trabalhar de maneira autocentrada em nós e desenvolver as nossas potencialidades económicas, culturais e solidárias como o resto dos povos livres.A humanidade merece a um povo galego que cointribua ao esforço pola superação das opressões socias e nacionais. Um povo galego que viva em um marco de igualdade de oportunidades nacionais. Que possa mostrar para o que val. Que possa agir sem imposições imperialistas vizinhas.É inaceitável a repressão de galeguistas pelo facto de ter umas ideias distintas do projecto hispano peninsular de asolagamento dos povos e latrocínio das nossas riquezas. A democracia semelha não ter arrivado ainda à Galiza.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Fuge do consumismo mas se mercas algo que seja GALEGO !!!

Literatura , música, filmes, roupa, qualquer agasalho que desejes fazer que seja galego-português !

Não te deixes enganar pola propaganda enganosa e o consumismo sem sentido.

Merca produtos galego-portugueses para que a renda fique na Terra !!! Não boicotes à tua economia !

SELEÇÃO NACIONAL DE FÚTEBOL


Uma verdadeira seleção galega não é uma seleção tutelada pola CAG. Deveria ser nacional a todos os efeitos e poder chegar a competir em confrontos europeus e mundiais coma ja o faz Cymru, Alba etc.

Além disso a chefia autonómica dos desportos desenhou uma camisola "regional" para a equipa galega que criaram. Nem o nome da nação, nem
escudo nacional leva grafada.

Ou seja que a seguir a esperar...

terça-feira, dezembro 13, 2005

Ligações a arquivo de artigo anterior do jornal THE HERALD

Copiar e colar no vosso navegador:
=6&fromday=01&frommonth=09&fromyear=2004&today
=30&tomonth=09&toyear=2004&By=donnelly&Title=
=We+are+not+Celts+at+all+but+Galicians%3B+DNA+research+links+the+Scots%2C+Irish+and+Welsh+to+north-western+Spain

"We are not Celts at all but Galicians"

ETNOGÊNESE DO POVO GALEGO

No seguinte artigo o chefe do laboratório de genética do Trinity College de Baile Atha Cliath (Dublin) reflite o descobrimento nos gens irlandeses uma identidade galega. Os galeses, irlandeses e escoceses são predominantemente galegos antigos.
As velhas lendas milesians renascem à luz das mais avançadas análises científicas.





We are not Celts at all but Galicians
http://www.theherald.co.uk/news/23762.html
por BRIAN DONNELLY
Jornal británico The Herald, September 10 2004
CELTIC nations such as Scotland and Ireland have more in common with the Portuguese and Spanish than with the Celts of central Europe, according to a new academic report.Historians have long believed that the British Isles were swamped by a massive invasion of Iron Age Celts from central Europe around 500BC.However, geneticists at Trinity College in Dublin now claim that the Scots and Irish have more in common with the people of north-western Spain.Dr Daniel Bradley, genetics lecturer at Trinity College, said a new study into Celtic origins revealed close affinities with the people of Galicia.He said: "It's well-known that there are cultural relations between the areas but now this shows there is much more. We think the links are much older than that of the Iron Age because it also shows affinities with the Basque region, which isn't a Celtic region."He added: "The links point towards other Celtic nations, in particular Scotland, but they also point to Spain."Historians believed the Celts, originally Indo-European, invaded the Atlantic islands in a massive migration 2500 years ago.But using DNA samples from people living in Celtic nations and other parts of Europe, geneticists at the university have drawn new parallels.Dr Bradley said it was possible migrants moved from the Iberian peninsula to Ireland as far back as 6000 years ago up until 3000 years ago."I don't agree with the idea of a massive Iron Age invasion that took over the Atlantic islands. You can regard the ocean, rather than a barrier, as a communication route," Dr Bradley said.Archaeologists have also been questioning the links between the Celts of eastern France and southern Germany and the people of the British Isles and the new research appears to prove their theories.The Dublin study found that people in areas traditionally known as Celtic, such as Ireland, Wales, Scotland, Brittany and Cornwall, had strong links with each other and had more in common with people from the Iberian peninsula.It also found people in Ireland have more in common with Scots than any other nation."What we would propose is that this commonality among the Atlantic facade is much older, 6000 years ago or earlier," Dr Bradley added.There are also close links between Scotland and Ireland dating back much further than the plantations of the 1600s when many Scots moved to Northern Ireland in search of fertile farming lands, the research showed.However, the researchers could not determine whether fair skin, freckles, red hair and fiery tempers truly are Celtic traits.Stephen Oppenheimer, professor of clinical socio-medical sciences at Oxford, said that the Celts of western Scotland, Wales, Ireland and Cornwall were descended from an ancient people living on the Atlantic coast when Britain was still attached to mainland Europe, while the English were more closely related to the Germanic peoples of the interior.He said: "The English are the odd ones out because they are the ones more linked to continental Europe. The Scots, the Irish, the Welsh and the Cornish are all very similar in their genetic pattern to the Basque."
The study headed by Dr Bradley was published in the American Journal of Human Genetics.

ABANDONO DE CÃOZINHOS EM CASTINHEIRAS-MARIM


O parque natural de Castinheiras em Marim é um lugar que utilizam gentes sem escrúpulos para abandonar animais domésticos , nomeadamente cãos.

Hoje podem-se ver cãozinhos de caça abandonados à sua sorte para sucumbir ante uma morte lenta e tortuosa sem comida, nem calor, coas baixas temperaturas do inverno a matar os seus corpinhos.

Valentes caçadores que abandonam as suas mascotas tras a temporada de caça.

Na Galiza não é cumprida a Lei de Protecção dos Animais. Não se faz cumprir por parte das autoridades.

As cãozeiras estão completas. Os concelhos não querem aportar mais e os abandonos aumentam.

Os animais não importam. Como vão importar em um pais no que não importam as crianças nem os velhos?

Esta sociedade galega está gravemente enferma.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Petroglifos da Portela das Laxes abandonados


Em Viascom, paróquia de Cotobade, famoso por dar gentes como Ricardo Portela, famoso gaiteiro ou Pichel galeguita histórico, segue a estar abandonado o petroglifo chamado A Portela das Laxes.

Os toxos e fentos medram entre as rochas chegando a ocultar as inscripções pétreas.

O troco no governo municipal, antes governado durante longo tempo polo PP, para uma coaligação PSOE-BNG semelha infelizmente não ter efeito em problemas coma este.

Se despreçamos a nossa cultura não merecemos rem.

Desde a indicação na estrada Ponte-Vedra-Ourense até a reixa que rodeia as rochas tudo está em muito mal estado, oxidado completamente.

Já vai sendo hora que se respeite o nosso património.

Mámoa do Rei abandonada


Este domingo deslocámo-nos à região do Morraço para contemplar estupefactos como está abandonada à sua sorte à preciosa Mámoa-dolmen do Rei.

As mãs hervas medram nas rochas pondo em perigo a conservação de estas expressão milenária da nossa cultura megalítica.

Fazemos um chamado à visita-la e a fazer protesto público polo seu estado.

A foto corresponde a sua situação anterior á nossa visita. Em novo post mostraremos estado actual.

quinta-feira, novembro 17, 2005

Últimos acontecimentos

Os últimos aconteceres na cena política convidam-nos a reflexionar. Troco de governo autonómico, repressão do independentismo, debate estatal sobre as reformas estatutárias são factos de uma importância capital.

terça-feira, julho 19, 2005

www.gallaecia.tk


Esta é uma web irmã que recolhe interessantes artigos sobre diversos aspeitos da nossa realidade nacional: etnogênese, história, política, arqueologia, etc. Convidamos-lhes a dar-se um raite por ela.
www.gallaecia.tk ou http://usuarios.lycos.es/gallaecia/

Intercéltico de Ortigueira


Aí vai uma foto do festival deste ano. A bandeira nacional baila aos sões dos irlandeses de Lunasa.

segunda-feira, julho 18, 2005

Saudações


Começo hoje um blog que espero tenha continuidade no tempo e espaço para o debate e comunicação de mensagens que tenham a ver com a realidade galega, passada e presente.

Galiza continua o seu percorrido histórico apesar dos atrancos que na história temos achado. Contudo a situação da nossa nação é preocupante. A nossa língua e cultura esmorecem. A nossa supervivência como Povo está ameaçada pela colonização estrangeira.

Queremos dar a voz de alarme ante esta situação crítica que se pode tornar em uma queda sem retorno para a assimilação total da nossa identidade pela cultura estrangeira.

Contudo não renunciamos a rectificar a história.

Reintegracionismo “legal”

Reproduzo post no foro de Vieiros a respeito de “legalizar” a situação do galego correcto.

“Autor: Placidinho (---.red-82-158-192.user.auna.net)Data: 15-07-05 18:15A respeito das declarações, afirmando a unidade linguística galaico-portuguesa, feitas recentemente por D. Manuel Fraga Iribarne (PP), D. Isaac Díaz Pardo (PSOE) e D. Camilo Nogueira Román (BNG), pessoas todas elas abondo conhecidas na Galiza, experientes, viajadas e respectadas dentro das suas organizações, proponho-lhes que:Façam, agora sim, uma declaração conjunta (con mais gente se se quer- incluir mulheres) para que isto seja reflectido no Novo Estatuto para que consequentemente:
1. Se bloqueie e reduza a lusofobia na Galiza.
2. No Novo Estatuto, o português deixe de ser uma lingua alheia à Galiza.
3. Se possam dar acções de governo concretas –leis, decretos, normas- que desenvolvam o ponto anterior. Por exemplo:a. Integrar no currículo de Língua Galega as normas AGAL e português padrão.b. Validar as normas anteriores perante as administrações espanholas na Galiza.
E assim, por fim, transitar efeitivamente pela estrada do reintegracionismo. Milhares de primaveras para a língua galega !!!”

Património galego

Ante o cámbio de governo nas instituições autonómicas da Junta da Galiza abrem-se novas expectativas respeito ao troco no rumo da assinação do orçamento público. No que respeita às competências em Cultura que provalmente assumirá por fim o Bloco Nacionalista Galego, esperamos que o seu exercício aporte resuldados por exemplo no atingente à preservação do nosso património histórico-arqueológico.

Nos últimos anos vê-se produzindo um abandono do mesmo coas conseqüencias desastrosas conhecidas como a destruição de numerosos jázigos que não foram convenientemente estudados, valorados e protegidos.

Na auto-estrada que se está a finalizar no Morraço temos a mais graves das destruições do nosso património em uma das comarcas galegas mais ricas em vestígios megalíticos e castrejos.

Compre uma actuação ampla, firme e decidida na defesa do que ainda não foi destruido e no estudo e excavação dos restos abandonados ou no achado de novos.

É uma tarefa básica para o conhecimento da nossa História.