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segunda-feira, agosto 21, 2006

Estamos fartos de sermos uma colónia

Galiza continua a ser uma colónia ou neo-colónia do estado espanhol. Esta caracterização não é uma proposta teórica gratuita senão que responde a uma série de factos reais que persistem ao longo da nossa história passada e recente.

Realidades como o facto de sermos exportadores de produtos básicos dos sectores primários (baixo valor acrescentado) e de energia e insumos básicos para a indústria espanhola e importadores de bens de capital e produtos industriais e de consumo elaborados.

Exportadores de mão de obra barata ao estado e fora dele.

De sermos condenados a desmantelar os nossos sectores produtivos tradicionais como o agro e a pesca e receber a cámbio um projecto de convertermo-nos em colópnia turística de luxo para os oligarcas espanhóis.

De sofrer no nosso território industrias de enclave contaminantes.

Exportadores de de mão de obra barata.

Exportadores de recursos financeiros: drenagem financeira.

De receber as pensões e salários mais baixos do estado.

De sermos “periféricos” no seu projecto de vertebração espanhola que prima o eixo Andaluzia-Madrid-Levante-Catalunha-França e `portanto adiados todos os projectos básicos de infraestruturas de comunicação e telecomunicações.

(...)

De sermos carentes de instituições políticas próprias nas que podamos tracejar e implementar as medidas que nos liberem de umas circunstâncias que nos levam para a desaparição como colectividade humana diferenciada, como nação.

(...)

De sermos interditos a podermos empregar a nossa língua com normalidade. De poder elegir o galego como língua veícular no ensino e nas nossas relações nos distintos âmbitos.

De sermos receptores de uma educação e mass-midia que reproduzem e perpetuam a ideologia da “normalidade”. A ideologia e cosmovissão do que tira lucro de tal situação de postração da Galiza.

(...)

Enfim, de sermos produto de uma história que escrevem por nós desque trespassaram as nossas fronteiras na sua teima de “Doma e castração de Galiza” os enviados dos chamados “Reyes Católicos” espanhóis.
.../...

2 comentários:

Unknown disse...

Yo es que lo de colonia..., no lo acabo de ver...
Aunque eau de toilette,..., tampoco,
yo que se...
mejor perfume?, te parece?...
no se

Unknown disse...

y a todo esto, como se decía en mis tiempos, Que dice la U, colonia o chamú?