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quinta-feira, dezembro 14, 2006

CÃOZINHO ABANDONADO EM PONTE DE AUTOVIA



Hoje ao meiodia o trânsito de uma via galega no meio de uma ponte foi obstaculizada polas viaturas de umas pessoas que não dubidaram em parar para auxiliar a um cãozinho situado na baranda da ponte com sério perigo de cair ao vazío desde uma altura muito considerável.

Tinha uma corda atada ao colo. Quereriam que se auto-aforcara?

O cabronazo-s que o abandonaram deveriam de receber justiça, mas coma sabemos que não se está a cumprir com o requisito de identificação das mascotas mediante chip com os dados do dono e ainda estando-o as polícias não fazem rem para fazer cumprir a Lei de Proteção dos Animais em casos de abandono, pois como isto está constatado, não cabe mais no nosso ánimo que despreçar a esta chusma e acumular ganhas de mandar-lhe uma sarta de hostiazos hasta deixa-los secos.

Se não há justiça "oficial" terá que have-la popular, não si?

Vivemos em uma Galiza cheia de desalmados que não querem aos seus velhos, nem aos filhos nem às mulheres. Coma vã querer aos cãos???

Os animais não são mais que um colectivo de risco mais. Os febles. Coma a mocidade, as mulheres, os anciãos, os parados, etc.

Os "valentes" que actuam de modo "inhumano" deveriam passar por um tribunal popular sensível às realidades de abuso que se dam na sociedade.

quarta-feira, novembro 22, 2006

PSOE POLO ISOLAMENTO DA GALIZA A RESPEITO DA EUROPA


Segundo informa LA Voz, o PsoE não está pola laboura de facilitar a nossa conexão com paises do nosso entorno europeu mais próximo coma às irmãs Asturies e Cantábria e EH e França, porta da entrada na Europa mais dinámica eocnomicamente falando.

Querem-nos fechar e ailhar. Os nacionalistas soberanistas queremos abrir Galiza para o mundo.

A iniciativa do PP não é negaticva, embora o AVE deve ser complementado com a conexão por estrada e a melhora das comunuicações internas na Galiza que permitam uma comunicação rápida desde as Rias Baixas ao norte de Lugo.

Reproduzimos a nova publicada na web de dito jornal:

"INFRAESTRUTURAS
O PSOE tomba unha iniciativa para impulsar o AVE do Cantábrico
A comisión de Fomento do Congreso rexeitou a petición do PP para priorizar o corredor

Os populares entenden que «estanse pondo escusas» para non executar o proxecto

O PPdeG acusa a Touriño de «faltar á verdade» sobre o inicio das obras en Lubián-Ourense
A comisión de Fomento do Congreso rexeitou onte unha proposición non de lei presentada polo PP na que se instaba ao Goberno a efectuar, con carácter prioritario, o AVE do Cantábrico, que enlazaría Ferrol e Bilbao e vertebraría as comunidades cantábricas a través da alta velocidade ferroviaria. A execución «rápida e decidida» deste proxecto de infraestruturas, incluído dentro do Plan Galicia, é -para os populares- «fundamental como garantía de dinamización e desenvolvemento económico para Galicia, Asturias, Cantabria e o País Vasco».

A proposta do PP, que pretendía acelerar os trámites para que o AVE do Cantábrico estivese en servizo no prazo comprometido (2012-2014), foi rexeitada por 20 votos en contra (PSOE, ERC e EU) e a abstención de BNG e CIU. Para Joaquín Martínez Sieso, encargado de defender a proposición, a votación deixa claro que «o Goberno négase a construír o AVE entre Ferrol e Bilbao, o que supón un agravio inaceptable para galegos, asturianos, cántabros e vascos».

Incumprimentos

Martínez Sieso xustificou a proposta do seu grupo con «as numerosas informacións contraditorias emanadas do Ministerio de Fomento nos últimos meses», e os indicios de incumprimento do compromiso sobre esta infraestrutura, «que está xerando inquietude nas comunidades afectadas».

Pola súa banda, BNG e PSOE presentaron emendas á proposición do PP, que non foron aceptadas polo Grupo Popular, alegando que «rebaixaban substancialmente o contido da moción aprobada por unanimidade o 22 de xuño do 2004», na que os grupos do Congreso fixaron o 2012-2014 como prazo para a finalización das obras do AVE do Cantábrico, o mesmo horizonte temporal que se marcou no programa de investimentos do Plan Galicia.

O deputado socialista Antón Louro afirmou onte que o Ministerio de Fomento estaba traballando no Plan Sectorial Ferroviario «a bo ritmo e con obxectivos», e cargou contra a proposta popular dicindo que «non ten razón nin fundamento», mentres que si o tería, apuntou, preguntar ao Goberno sobre as obras que se están levando a cabo neste momento.

O BNG, pola súa banda, defendeu na súa emenda que as obras comezasen no 2008 e que se aclarase nun prazo de seis meses a viabilidade do corredor de alta velocidade e a súa eventual compatibilidade co actual trazado de Feve.

O nacionalista Francisco Rodríguez, pola súa banda, apuntou tamén que ao seu grupo preocupábanlle máis a marcha do eixo atlántico e o tramo Ponferrada-Monforte, aos que se referiu como «prioritarios».

Polo que respecta ao ferrocarril convencional, o que si aprobou onte a comisión de Fomento do Congreso foi unha proposta do BNG para mellorar o funcionamento dos servizos de Feve en Galicia
."

quinta-feira, novembro 02, 2006

NENHUM PAIS ARREPENDEU-SE DE ACADAR A LIBERDADE

A Pátria dos Galaicos desaparece. A maré da assimilação avança, mudando a nossa originalidade por essa qualidade de homens e monos que se chama imitação.

Apesar dos esforços de cinco séculos não temos passado a raia do não retorno que nos garanta a existência futura.

Com a globalização, nações e línguas como a nossa desaparecerão coma as baleias ou a Amazonia.

Hoje ser Galego é uma forma de ser ecologista.

Desde o começo da conquista da Galiza, temos experimentado várias fórmulas de convívio com a Espanha. Nenhuma delas tem freiado a perda da língua, territórios, cultura, direitos ou idiossincrasia galega.

Com Espanha desaparecemos.

Só fica provar a INDEPENDÊNCIA. A não dependência. Nenhum pais se tem arrependido de te-la acadado, nomeadamente se tem sido livre das cadeias da Espanha.

Nós tambêm não o fazeremos. Sobram-nos rações para isto.

(adapt. de J.M.E.Z. em "UM CENTO DE RAZÕES PELAS QUE DEIXEI DE SER ESPANHOL")

OS INGLESES: MAIS CELTAS QUE ANGLO-SAXÕES

http://thescotsman.scotsman.com/index.cfm?id=1393742006

No artículo diz coma os galeses são o povo mais celta e isto concorda com outros estudos genéticos onde aparecem como o povo da europa mais perto dos galaicos.

"We're nearly all Celts under the skin
IAN JOHNSTON
SCIENCE CORRESPONDENT
A MAJOR genetic study of the population of Britain appears to have put an end to the idea of the "Celtic fringe" of Scotland, Ireland and Wales.

Instead, a research team at Oxford University has found the majority of Britons are Celts descended from Spanish tribes who began arriving about 7,000 years ago.

Even in England, about 64 per cent of people are descended from these Celts, outnumbering the descendants of Anglo- Saxons by about three to one.

The proportion of Celts is only slightly higher in Scotland, at 73 per cent. Wales is the most Celtic part of mainland Britain, with 83 per cent.

Previously it was thought that ancient Britons were Celts who came from central Europe, but the genetic connection to populations in Spain provides a scientific basis for part of the ancient Scots' origin myth.

The Declaration of Arbroath of 1320, following the War of Independence against England, tells how the Scots arrived in Scotland after they had "dwelt for a long course of time in Spain among the most savage tribes".

Professor Bryan Sykes, a human geneticist at Oxford, said the myth may have been a "residue" in people's memories of the real journey, but added that the majority of people in England were the descendants of the same people who sailed across the Bay of Biscay.

Prof Sykes divided the population into several groups or clans: Oisin for the Celts; Wodan for Anglo-Saxons and Danish Vikings; Sigurd for Norse Vikings; Eshu for people who share genetic links with people such as the Berbers of North Africa; and Re for a farming people who spread to Europe from the Middle East.

The study linked the male Y-chromosome to the birthplace of paternal grandfathers to try to establish a historic distribution pattern. Prof Sykes, a member of the Oisin clan, said the Celts had remained predominant in Britain despite waves of further migration.

"The overlay of Vikings, Saxons and so on is 20 per cent at most. That's even in those parts of England that are nearest to the Continent," he said.

"The only exception is Orkney and Shetland, where roughly 40 per cent are of Viking ancestry."

In Scotland, the majority of people are not actually Scots, but Picts. Even in Argyll, the stronghold of the Irish Scots, two-thirds of members of the Oisin clan are Pictish Celts.

However, according to the study, the Picts, like the Scots, originally came from Spain.

"If one thinks that the English are genetically different from the Scots, Irish and Welsh, that's entirely wrong," he said.

"In the 19th century, the idea of Anglo-Saxon superiority was very widespread. At the moment, there is a resurgence of Celtic identity, which had been trampled on. It's very vibrant and obvious at the moment.

"Basically the cornerstone of Celtic identity is that they are not English. However, to try to base that, as some do, on an idea that is not far beneath the surface that Celtic countries are somehow descended from a race of Celts, which the English are not, is not right. We are all descended from the same people.

"It should dispel any idea of trying to base what is a cultural identity on a genetic difference, because there really isn't one.""

DENOMINAÇÃO DA GALIZA NO NOVO ESTATUTO

Não é um tema menor.

O importante é o conteudo do articulado que para um nacionalista nunca será totalmente satisfactório porquanto não será reconhecido o direito à autodeterminação.

Contudo e para intentar ser "pragmáticas" devemos não obviar a importância da denominação da Galiza.

Esta denominação pudera implicar o reconhecimento futuro de certa legitimidade identitária e não enquanto poderá ser utilizado para apelar a um reconhecimento da identidade de nação já no momento em que se aprovar o novo texto.

Isto sabem-o os nacionalistas catalães e tambêm o PP.

É por isto por que o PP se opõe a tal reconhecimento nacional da Galiza.

Mas se em Andalucia aceitaram o término "realidade nacional", existiria certa lógica pola que na Galiza deveriam aceitar um grau mais: aceitar o término nação, sem apelidos, de não ser polo despreço que demonstram para com Galiza.

Vai ser dificil qu o PP o aceite. De não aceita-lo, mesmo seria melhor ficar sem novo estatuto até melhores tempos.

Mirai os bascos. Eles seguem o seu próprio caminho, sem presa. Quer dizer, o seu próprio ritmo para acadar a sua liberdade. Nem miram para outros estatutos para se referenciar neles.

O nacionalismo galego deveria trabalhar polo reconhecimento da soberania da Galiza e como mal menor, que o novo estatuo nos reconhece-se coma nação. Para sentar precedente. Menos disso, melhor não assinar nada com Feijoo e Tourinho.

Espero que o Quintana não aceite a nossa andalucização...

quarta-feira, outubro 25, 2006

CIENTÍFICOS ITALIANOS SITUAM NORTE-NOROESTE PENINSULAR COMO BERÇO DOS POVOS CELTAS


Fazémo-nos eco de uma nova publicada pelo jornal La Voz de Galicia:

"Una teoría de investigadores italianos sitúa en Galicia la cuna del mundo celta
21/10/2006

Mario Alinei y Francesco Benozzo se basan en factores genéticos, arqueológicos y lingüísticos

Una de las premisas de su tesis está en la antigüedad del arte megalítico de la comunidad

Francesco Benozzo dice que los monumentos megalíticos sitúan la cultura celta en Galicia.

Galicia es un pueblo celta. Y aún más, es el núcleo original o «patria» del mundo celta que en el Paleolítico estaba formado por un área compacta (no se habían disgregado entonces las islas británicas) que incluía el norte de España, Bretaña, Irlanda y Gales. Así lo afirman los autores de la Teoría de la Continuidad Paleolítica, los italianos Mario Alinei y Francesco Benozzo, quienes basan su tesis en correspondencias genéticas, lingüísticas y, sobre todo, arqueológicas entre las poblaciones de este área.

Benozzo insistió en que Galicia «no es sólo céltica, sino protocéltica». «Existe una afinidad de tipo arqueológico y genético que demuestra que ésta era un área compacta en el Paleolítico y Galicia es el núcleo original; la población céltica siguió al norte y llegó a Irlanda, que se estaba formando como isla», afirmó el doctor de la Universidad de Bolonia y director de la revista Studi celtici. La teoría que comparte con Alinei, profesor de la Universidad de Utrecht, se retrotrae a la época glaciar, que sitúa hace 25.000 a 40.000 años, en que Galicia estaba habitada esencialmente por pescadores, quienes se apostaron en la franja del litoral atlántico «y la principal e indudable evidencia es arqueológica, el megalitismo». «Los megalitos son un fenómeno costero como culto al mundo marino», añadió.

El investigador recordó que esta manifestación «es un fenómeno celta y Galicia tiene los yacimientos más antiguos después de Bretaña y por delante de Irlanda». En este sentido, subrayó que tan sólo 500 años separan los megalitos gallegos de los bretones, que datan aproximadamente del 5500 antes de Cristo. «Los megalitos son un fenómeno costero como culto al mundo marino», añadió.

El investigador habló también de correspondencias genéticas y aludió a los estudios del inglés Bryan Sykes. «El gen paleolítico de Irlanda, y la región céltica de Gran Bretaña (Gales, Cornualles y Escocia) es una extensión del de la España del norte (Galicia, Cantabria y luego la zona de Bretaña) -indicó-. Pensamos que hay una correspondencia de tipo lingüístico, genético y arqueológico, porque no hay signos de una invasión externa en Galicia, sino más bien de irradiación de Galicia». Así, según su teoría, la lengua celtibérica que se habló en la España central es una variante muy tardía de la antigua lengua céltica originaria de Galicia. «Usando la terminología de hoy, España sería una colonia de Galicia, no al contrario», concluyó."

segunda-feira, setembro 25, 2006

GOVERNO ESPANHOL RELEGA OS PORTOS GALEGOS A CATEGORIA SUB-REGIONAL

Segundo publicou onte "La Voz de Galicia" o governo espanhol relega os portos galegos à categoria sub-regional.

Isto pode ter conseqüências numa merma dos futuros investimentos em infra-estruturas de transportes intermodais.

Os maiores investimentos destinarão-se ao eixo Barcelona-Algeciras.

Na previsão de tránsitos marítimos incluida polo Ministério de Fomento espanhol no Plano de Infraestruturas de Transporte, Galiza sai muito mal parada, pesse aos esforços que se estão levando a fim na área de Vigo e Corunha.

Os grandes aumentos previstos por Fomento acham-se no eixo mediterráneo Barcelona-Tarragona-Valencia-Cartagena-Algeciras.

Na zona atlántica e cantábrica destacam os crescimentos de Xixón e Bilbo.

Galiza nunca sairá do fundo das estatísticas sócio-económicas estatais e europeias de manter-se uma política neo-colonial desde o estado espanhol.

Os maiores portos experimentarão maior tránsito e conseqüentemente receberão maior financiamento estatal.

Todos os discursos que predicam o trabalho arreio para conseguir a convergência regional são discursinhos políticos trucados. Lixo.

Os mais fortes crescerão mais e a maior ritmo que os pequenos mas isto fica feio dize-lo em boca dos apóstolos da igualdade e do socialismo espanhol, Zapatero, Blanco e Tourinho...

O Bng apoiará os novos orçamentos do estado para 2007.

Para que? polo compadreio no novo governo da Junta??

Galiza esmorece e contudo vendem-nos os novos orçamentos como os melhores da história.

Tudo uma farsa.

quarta-feira, agosto 23, 2006

PP-PSOE QUEREM ESTATUTO GALEGO MENOR QUE O CATALÃO !

O senhor espanhol José Blanco do PsoE volve a reclamar a definição da Galiza no preâmbulo do novo estatuto como "nazón de Breogán".

Esta é uma grave aldragem e um despreço para com Galiza.

Tourinho e o PsoE querem relegar á Galiza a uma posição por detrás de Catalunha e o Pais Basco e igualar-nos a regiões espanholas como Múrcia, Extremadura, o Madrid...

Isto não devera ser permitido polo Bng.

O Estatuto não é solução, mas se o novo estatuto é o que esses merdeiros querem que seja será ainda menos solução.

Os galeguistas moderados coma eu, postamos pola auto-determinação e a independência para instaurar uma República Galega, mas se ficamos com um estatuto que não reconheza nem no preâmbulo a mesma categoria que a Catalunya, começamos mal.

ESPANHÓIS FORA DA GALIZA !!!!

Por onde vai sair o Bng???

Impõe-se a movilização cidadá para o reconhecimento efectivo dos nossos direitos nacionais.

QUEM QUEIMA OS NOSSOS MONTES ?

Esta fim de semana coa volta do bom tempo, podemos percatarnos da verdadeira dimensão sa sabotagem terrorista e assassina que asolou o nosso pais há uns dias. A volta do bom tempo não trae lumes. Isto siginifica que os terroristas tinham a orde de atacar nesses dez dias sinalados.

A orde chamou a retirada e as hienas retiraram-se para as suas cobachas. Já cumpriram com os seus objectivos? Os danos são imensos.

É quase impossível que a informação espanhola não tenha mais dados ao respeito destes ataques que os que lemos nos mídia. O fascismo espanhol utiliza já a catastrofe no debate político "bipartidista" espanhol. O P(OS)E começa a mirar para um outro lado e já não fala de sabotagem nem de tramas organizadas.

O senhor espanhol Zaplana (cuja honradez está em entredito por suposta corrução) atréve-se a intervir no debate político verquendo opiniões sectárias e profundamente desconhecedoras da realidade galega. Só escutar a este senhor produze-nos náuseas. Estes ataques contra pessoas, flora, animais, paisagem e o nosso meio em geral implicam um grande salto qualitativo na luta estratégica para freiar a toma de consciência nacional na Galiza, para freiar o nosso progresso político.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Estamos fartos de sermos uma colónia

Galiza continua a ser uma colónia ou neo-colónia do estado espanhol. Esta caracterização não é uma proposta teórica gratuita senão que responde a uma série de factos reais que persistem ao longo da nossa história passada e recente.

Realidades como o facto de sermos exportadores de produtos básicos dos sectores primários (baixo valor acrescentado) e de energia e insumos básicos para a indústria espanhola e importadores de bens de capital e produtos industriais e de consumo elaborados.

Exportadores de mão de obra barata ao estado e fora dele.

De sermos condenados a desmantelar os nossos sectores produtivos tradicionais como o agro e a pesca e receber a cámbio um projecto de convertermo-nos em colópnia turística de luxo para os oligarcas espanhóis.

De sofrer no nosso território industrias de enclave contaminantes.

Exportadores de de mão de obra barata.

Exportadores de recursos financeiros: drenagem financeira.

De receber as pensões e salários mais baixos do estado.

De sermos “periféricos” no seu projecto de vertebração espanhola que prima o eixo Andaluzia-Madrid-Levante-Catalunha-França e `portanto adiados todos os projectos básicos de infraestruturas de comunicação e telecomunicações.

(...)

De sermos carentes de instituições políticas próprias nas que podamos tracejar e implementar as medidas que nos liberem de umas circunstâncias que nos levam para a desaparição como colectividade humana diferenciada, como nação.

(...)

De sermos interditos a podermos empregar a nossa língua com normalidade. De poder elegir o galego como língua veícular no ensino e nas nossas relações nos distintos âmbitos.

De sermos receptores de uma educação e mass-midia que reproduzem e perpetuam a ideologia da “normalidade”. A ideologia e cosmovissão do que tira lucro de tal situação de postração da Galiza.

(...)

Enfim, de sermos produto de uma história que escrevem por nós desque trespassaram as nossas fronteiras na sua teima de “Doma e castração de Galiza” os enviados dos chamados “Reyes Católicos” espanhóis.
.../...

ESTATUTO NÃO, AUTO-DETERMINAÇÃO

Esta-se a preparar um novo estatuto regional para a Galiza. Um novo engano ao povo galego. Um adiar a resolução rigorosa dos nossos problemas socio-económicos e culturais.Uma farsa está a ser bailada por todos os actores do teatro das instituições coloniais.Muitos dirão que é um passo mais.É certo. Um passo mais para o suicídio.

A Galiza não é os Paises Catalães que necessitam ao resto do estado espanhol como mercado dos seus produtos. Nós tambêm vendemos na Espanha, mas o nosso futuro é Portugal, é França e o resto da Europa atlática e continental. O cinto que nos aperta por força ao estado espanhol impede que exprimamos libremente as nossas potencialidades comerciais e tambêm culturais. Galiza necessita ser livre para ser. Necessita ser um estado para estar firmemente unida, sim unida, ao resto do estado espanhol, Portugal e Europa.

Hoje estamos afastados dos eixos do comércio e poder na Península. Os mesmos que dizem defender a unidade de não sei que entes etéreos, são os que isolam Galiza. A independência nacional nos unirá por fim com Portugal e os povos espanhóis. Já poderemos ser irmão dos espanhóis se somos livres. Já não serám mirados como ameaças e abusadores e ladrões senão como vizinhos. O mesmo para os catalães e bascos, tão ágeis eles em aproveitar a honradez e o trabalho dos galegos.

Galiza deve ser livre para agasalhar Europa e ao mundo. Para receber ao galegos da diáspora forçosa. Aos exilados. Para começar a trabalhar de maneira autocentrada em nós e desenvolver as nossas potencialidades económicas, culturais e solidárias como o resto dos povos livres.

A humanidade merece a um povo galego que cointribua ao esforço pola superação das opressões socias e nacionais. Um povo galego que viva em um marco de igualdade de oportunidades nacionais. Que possa mostrar para o que val. Que possa agir sem imposições imperialistas vizinhas.

É inaceitável a repressão de galeguistas pelo facto de ter umas ideias distintas do projecto hispano peninsular de asolagamento dos povos e latrocínio das nossas riquezas.A democracia semelha não ter arrivado ainda à Galiza.

FOGOS PROVOCADOS ESTRATEGICAMENTE QUEIMAM GALIZA

Depois de uma longa parêntese na edição deste blog voltamos à cárrega dando conta já não de uma nova senão verquendo uma opinião ao respeito da desfeita ecológica que asolou Galiza até há uns dias.

Centos de lumes porovocados que semelham seguir um patrão geográfico e o princípio de producir o máximo dano possível pola proximidade aos núcleos de população e aos vieiros de trânsito.

Como conseqüência, mais de 70.000 Ha. calcinadas. Casas ardidas, miles de animais mortos e feridos e o que é mais grave: um mínimo de 4 ou 5 pessoas falecidas nos incêndios.

Isto significa um grave atentado contra o nosso património ecológico, um assassintao de pessoas e uma sabotagem política de primeira ordem.

É certo que existem umas causas estruturais que propiciam os lumes. Desvalorização dos recursos florestais, abandono do rural, dúzias de conflitos menores de tudo tipo...mas o acontecido este ano, e devido à concentração no espaço e no tempo dos incêndios, leva a considerar uma nova forma de actuar e portanto novos interesses ou a coordinação dalguns já existentes.

Seguiremos a reflexionar sobre estes acontecimentos.

segunda-feira, maio 08, 2006

DURA REPRESSÃO DOS OPERÁRIOS DO METAL EM VIGO



Hoje dia 8 de maio de 2006, apôs vários dias já de greve indefinida do sector do metal de Vigo,e segundo informações de rádios locais, os carros blindados da policia espanhola entravam em ação de jeito contundente contra a manifestação pacífica dos trabalhadores do metal de Ponte-Vedra.

No dia em que para as cionco da tarde estava prevista uma juntança com a patronal em prol de lograr uma saida ao conflito por um convénio justo para o sector, as "forças da ordem" fizeram correr o sangue obreiro polas ruas viguesas.

Muitos feridos e detidos e segundo as rádios de Vigo, até houve atropelos de pessoas por parte das carrinhas policiais.

Um cenário terrível.

quarta-feira, março 22, 2006

CÍRCULO LÍTICO ACHADO

Fazémo-nos eco de uma notícia publicada na edição de Ferrol de "La Voz de Galicia" que reproduzimos aquí:

"FERROL
Los arqueólogos hallan un círculo lítico milenario que se creía destruido
As Pontes El anillo de piedras forma parte del yacimiento de A Mourela, que tocará la autovía

Las excavaciones son las primeras que se realizan en el municipio en la última década

(F. Fernández | as pontes)

El Laboratorio de Investigaciones Arqueológicas (LIA) de As Pontes, impulsado por el Ayuntamiento, busca un círculo de piedras construido por el hombre hace entre 4.000 y 5.000 años, catalogado por Federico Maciñeira a principios del siglo XX y que se daba por destruido y desaparecido. Las excavaciones, las primeras, por cierto, que se realizan en territorio de As Pontes en la última década, están dando buenos resultados pues han sacado a la luz el perímetro del antiguo anillo lítico en el yacimiento de A Mourela, muy conocido en el ámbito de la arqueología, según fuentes consultadas. Conocido, pero nunca explorado, fundamentalmente porque, como se apuntó, se daba por desaparecido.

Sin embargo, las exploraciones impulsadas por el Concello pontés han demostrado que el círculo lítico catalogado por Maciñeira sigue allí, en una zona ocupada por una torreta de alta tensión y por el polígono industrial de Os Airíos. Y pronto sucumbirá bajo las obras de construcción de un nuevo tramo de la autovía de Vilalba, el que unirá As Pontes con Cabreiros, según consta en el proyecto de trazado.

Bajo toneladas de asfalto y tierra quedará enterrada una estructura considerada única en Galicia por sus enormes dimensiones -21 metros de diámetro- como lo es también el yacimiento de A Mourela, por su singularidad, en el que se asienta el círculo lítico.

Dos túmulos

Fuentes del LIA explicaron que el anillo se encuentra dentro de una necrópolis de la que forman parte también dos túmulos, cubiertos totalmente por la maleza y el arbolado y que son algunos de los más grandes de As Pontes, según los investigadores.

La excavación de Os Airíos arrancó hace ya varias semanas y oficialmente concluirá dentro de veinte días. "

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Galiza e o novo estatuto de "region española"


Passam os anos e a inércia do passado fascista do estado espanhol tira por terra toda ánsia de liberdade.

Quando os povos mais adiantados na luta pola sua super-vivênvcia agem coma podem e com os instrumentos políticos que no momento possuem, nos Paises Catalães e no Pais Basco, a remora do passado preto espanhol todavia forte, tinge o cenário de sombras difíceis de trespassar.

A muitas e muitos virão-lhes à mente velhas pantasmas do fascismo assassino e ante isso decaerão as suas vontades de liberdade.

Eles sabem o que fazem. Sabem quando agitar às suas ensenhas. Sabem quando tornar accesos os alto-falantes da ignonímia. Sabem utilizar as suas ameaças autôctones. Eles, a majoria étnica no estado, crêm-se có direito de seguir a marcar-nos o caminho aos povos por eles sub-metidos políticamente, e no nosso próprio caso, tambêm economica e socialmente.

A falência das vias colaboradoras ábre-se ante a mirada urgente de muitos jovens que já não confiam nas decadentes tácticas de um nacionalismo caduco que co-governa a Junta por mor de uma sorte de carambola política que não fornece certidão de futuro.

Mas o problema principal é outro: as velhas estruturas de poder e controlo social instaladas desde o princípio do submetimento do nosso povo continuam a esclerotizar a sociedade e a destrui-la em prol dos interesses dos controladores, dos ananos que com filiação galega extraim hoje o mais-valor das nossas mãos e mentes e que exercem uma vez mais coma correia de transmissão do legado estrangeiro.

A serpe sucursal muda a sua pele e renóva-se para tentar o assalto ao poder nominal pois que o real nunca o perdeu. Os seus tentáculos não sofrem apenas um rasgado anímico pola perda da figuração a nível superficial, facto este, que só enerva mais o seu furor destrutor contra a Galiza.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

GALAICO DE HÁ 2.300 ANOS NA IRLANDA??




Segundo informou o jornal The Daily Telegraph hoje, dous corpos de há 2300 achados na comarca de Bàile Atha Cliath (Dublin) em estado momificado. Um deles com um penteado a base de um gel fixador de resina de pinho e óleos vegetais procedente provavelmente do sul-oeste da França ou a península ibérica.

Pode ser uma prova mais da conexão Galiza-Eire no passado?

Iremos à percura de mais informação ao respeito. Seguiremos informando.

O VALOR DA INDEPENDÊNCIA




Recolhemos artigo da web Portugaliza da AGAL:

"O VALOR DA INDEPÊNDENCIA.

Consequências económicas directas do colonialismo na Galiza.

www.agal-gz.org/portugaliza 30/12/2005.

Se no anterior número da Revista Portugaliza apresentava-mos um importante contributo sobre as «consequências psicológicas do colonialismo na Galiza», continuamos agora analisando, desde uma perspectiva macro, quais é que são as consequências económicas desse colonialismo na Galiza e apresentamos sobejamente as conclusões de recentes relatórios, segundo os quais, o custo económico directo da falta de soberania política e económica, valoriza-se em milheiros de milhões de Euros. Isto, sem contarmos o custo social e ecológico que supõe a exploração dos recursos naturais galegos por empresas que pagam os impostos fora do País.

Catedrático de Economia da Universidade de Santiago de Compostela (USC), Xavier Vence, tem desvelado num relatório recente o falso mito da dependência económica e fiscal da Galiza.

Segundo Vence, o Estado espanhol arrecada na Galiza, por volta de 1.900 milhões de Euros mais dos que os galegos e galegas recebem da Espanha cada ano. Quer isto dizer que numa situação de total soberania política e económica, a Galiza, disporia neste momento nos orçamentos públicos, 1.900 milhões mais dos que conta na actualidade para despesas.

Isto é assim devido a que grande parte das empresas que exercem as suas actividades no território galego não paga nenhum tipo de imposto na Galiza devido a que têm as suas sedes sociais na Espanha. Este é o caso, por exemplo, de empresas energéticas e eléctricas como Unión Fenosa, Endesa ou Repsol, ou automobilisticas como Citroen. As quais exploram com grande virulência recursos naturais, híbridos ou paisajístico-espaciais no território sem receber por isso a Galiza em troco, nenhum tipo de contra-partida.

A apresentação deste quadro económico genuinamente colonial da Galiza, desarma por completo aos defensores de que a integração da Galiza na Espanha traz benefícios económicos -directos ou indirectos- para galegos e galegas do norte
."

sexta-feira, janeiro 06, 2006

O GRUPÚSCULO FASCISTA ESPANHOL FALANGE APOIA E.N.C.E.


Como se pode olhar na foto que acompanha um novo colectivo, neste caso o grupúsculo marginal espanhol fascista, Falange, acrescenta a listagem de organizações espanholas como CCOO e PP na sua campanha de apoio a E.N.C.E. que tem os seus dias contados na Ria de Ponte-Vedra.

Adicam-se a sabotar as mensagens de colectivos vizinhais, ecologistas e políticos galegos que defendem a nossa saude e a recuperação da Ria de Ponte-Vedra e do entorno de Lourizão e Prazeres.

Quem está detrás destas campanhas? É só uma arroutada de quatro jovens marginais a embebar-se das doutrinas da COPE ou há alguêm de gravata e mente de rato a soltar euros a esses que sujam as nossas ruas.

GRUPÚSCULOS FASCISTAS ESPANHÓIS EMPORCALHAM RUAS DA GALIZA


Em vilas das rias Baixas coma Vila-Garcia, Marim e outras grupúsculos marginais fascistas espanhóis adicaram-se as últimas noites a sujar as paredes com lemas contra as reformas estatutárias e a favor de ENCE. Politicamente estão onde o PP e a COPE.

Verdadeiros seres quijotescos que agem contra fantasmais muinhos de vento porquanto os governos vigorantes na Galiza e no estado não semelham ter a vontade firme de reconduzir o ordenamento jurídico do marco político para uma revisão a fundo que inclua o direito à autodeterminação da Galiza.

O único que semelha que estão a percurar e a fazer-lhe campanha política aos nostálgicos do franquismo que hoje falam de democracia a boca cheia, mentres pretendem pór grandes obstáculos a qualquer reforma política democrática por ilusa e limitada que esta for.

As fotos foram tiradas hoje mesmo 6 de Janeiro de 2006 em Marim, onde os garabatos fascistas intentam apagar mensagens de colectivos nacionalistas da comarca.